Parabéns e Boa sorte, Esmeralda
Ontem a pequenina Esmeralda fez seis anos. Daí que tenha resolvido voltar a este blogue para emitir a minha opinião sobre este caso...
Enquanto Pai e cidadão informado e que acredita que Portugal ainda é um Estado de direito. Desejo a melhor sorte ao Baltazar neste processo.
É que com isto já passámos a ter mais uma expressão no nosso vocabulário, que eu desconhecia e, ao que sei, nunca existiu... essa coisa de "Pais afectivos". Mas o que é isso?
Pais biológicos e Pais adoptivos, são os pais que conheço e havia dantes as mães de leite... coisa que a Senhora Dona Contumaz nunca foi.
Tenho muita pena que a Esmeralda tenha vivido estes primeiros seis anos da sua vida neste jogo do empurra.
Gestação só com mãe. 1 ano com mãe que não a quis e vendeu a cidadãos que pensam que o dinheiro compra tudo (até crianças), e um pai, que esperava para saber se realmente o era...
Depois cinco anos de carinho dado por uns cidadãos que a compraram e lhe deram amor, não duvido, e fuga ao seu pai, que pretendia dar-lhe o amor, que um Pai pode dar. Gestos de carinho e de criação de laços afectivos, como prendas de aniversário, que lhe foram negados.
Bem, agora que os tribunais decidem a única via que a lei indica, ou seja, a filha com o seu pai e a família de acolhimento a deixar a sua menina seguir o rumo, que, como cidadãos informados, sabiam que poderia e viria a acontecer... A menina é presa, e permitam-me o termo, quase sequestrada.
Família de acolhimento é muito diferente de família adoptiva e raramente a primeira evolui para a segunda. São processos completamente diferentes.
Boa sorte Baltazar e seus defensores, ou seja, defensores da legalidade, da razão em troca de emoções primárias e inquinadas que viciam as nossas opiniões.
Boa sorte, princesa Esmeralda. Que Deus te proteja e dê forças para seguir o teu coração... A minha fé, é que neste, tal como em muitos outros casos idênticos, a força genética e do sangue irão falar mais alto.