Unicef comemora 60 anos apelando ao fim da discriminação sexual
Augusto Pinochet, o General que governou o Chile de 1973 a 1990, em regime ditatorial, ou seja o Ditador Pinochet, morreu ao 91 anos... sobre este assunto que domina a actulidade nesta segunda-feira, só uma expressão me apraz dizer: "Paz à sua alma..." se é que ainda a tem e não perdeu quando a 11 de Setembro de 1973 começou uma das páginas mais negras da história mundial contemporânea, porque o mal que fez enquanto vivo, não acaba, nem se quer diminui com a sua morte.
Mas hoje pretendo falar sobre os 60 anos da Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância comemora esta bonita idade apelando ao fim da discriminação de sexos fundamental para as crianças. O fim da discriminação sexual e um aprofundamento do papel das mulheres poderão ter "um impacto profundo e positivo na sobrevivência e no bem-estar das crianças". É a conclusão de um relatório da Unicef sobre a situação mundial da infância em 2007.
"A igualdade de género e o bem-estar das crianças são indissociáveis", referiu a directora executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Ann Veneman, notando que "quando as mulheres estão capacitadas para levarem uma vida plena e produtiva, as crianças e as famílias prosperam".
Porque as mulheres, são lindas, meigas, inteligentes, notáveis, são... vida, são a génese de todos nós, temos que definitivamente dar igualdade de direitos a quem, pelo menos nos primeiros tempos de vida de todos nós, tem um papel decisivo na criação e educação de todos. São as mulheres, são as mães, que nos traçam as linhas-mestras do que seremos no futuro... por muito que nós, homens, não queiramos que assim seja... admito e nada me custa, porque sou pai e conheço o papel da mãe... que realmente "Mãe há só uma...", é insubstituível e todos nós temos a ganhar com esta batalha que a Unicef quer travar, porque todos precisamos de mães e mulheres disponíveis, com igualdade de direitos e tratamento especial em matéria de, por exemplo, natalidade, porque sempre que uma mulher dá há luz, uma nova vida nasce, não é um acto dela, mas sim igualmente do pai da criança e, naturalmente, da criança em si...
O relatório da Unicef indica ainda que, apesar dos progressos no estatuto das mulheres nas últimas décadas, a vida de milhões de mulheres está ainda "ensombrada pela discriminação, falta de poder e pobreza".
Como forma de reforçar a igualdade dos géneros, o relatório da Unicef propõe intervenções em sete áreas fundamentais:
* educação,
* financiamento,
* legislação,
* quotas legislativas,
* capacitação de mulheres por mulheres,
* envolvimento dos homens e jovens,
* melhores investigações e dados.
Parabéns à Unicef e a esta causa que agora defende, é que não há crianças sem mães e o bem estar das crianças começa, realmente no bem-estar das suas progenitoras, pelo que espero que esta causa venha a ter sucesso.